sábado, 1 de junho de 2013

Dou you believe in miracles? - A saga do Ironman Brasil 2013


Vou começar explicando o título do post. Eu sou um apaixonado por esporte desde que me entendo por gente. Tive alguns períodos em que não praticava nada o que me fez ganhar muito peso, mas sempre voltava, treinava, encarava o que vinha pela frente, as risadas, o escárnio, o desdém, etc e voltava, principalmente a jogar vôlei e tênis. Tinha um amigo irmão que me estimulava muito, que infelizmente faleceu há 3 anos de acidente, o Mauro Vovô, um cara mais novo que eu que me ensinou várias coisas. Meu interesse pelo vôlei se foi. 

Precisava encontrar algo que me tirasse do marasmo. Encontrei a corrida (a qual nunca fui muito fã). Comecei a nadar também, no início não completava 4 voltas na piscina de 25 m sem parar. Só que se querem que eu faça algo é só me provocar dizendo que não vou conseguir.... bom, já dei uma fugida do assunto.

O filme, á o filme. O título representa uma frase do filme Desafio no Gelo (Miracle) de 2004, o qual conta a história do time de hóquei no gelo dos USA, nas olimpíadas de inverno de 1980, ápice da guerra fria. As olimpíadas seriam em solo americano e os USA não ganhavam da URSS há algum tempo, mesmo com os profissionais da NHL. Para piorar, colocaram universitários para jogar as olimpíadas, temendo um enfraquecimento da liga profissional deles. Não vou falar sobre tudo, mas é muito bom de se ver. Eu adoro histórias reais, principalmente quando o esporte está envolvido, alguns exemplos: Estrada para a Glória, Duelo de Titãs, We're Marshals, entre outros. Mas por que "do you believe in miracles?", porque foi uma parte no final do jogo contra a URSS onde, muito bem feito, a edição mesclou a filmagem com a transmissão da TV no dia http://www.youtube.com/watch?v=Kp-j6GJJgJ8 . A transmissão oficial está aqui http://www.youtube.com/watch?v=qYscemhnf88 .

Essa frase vêm à minha cabeça a todo momento em que estou passando por dificuldades. Não sei por que! Ela me acompanhou desde a largada, até a chegada do Ironman: "Dou you believe in miracles?"..... particularmente, naquele momento, o milagre foi construído. Quem sabe disso? Quem acompanhou tudo o que passei....

Nunca fui um atleta de ponta, mas nunca fui um atleta ruim, sempre cumpri com minhas funções de forma correta, honesta. Não que não gostasse de treinar nem nada, mas tinha uma vida paralela (social, profissional) que eu não conseguia conciliar direito. Sempre havia problemas. Ninguém queria entender, muito menos eu.

Mas, em abril de 2011, resolvi fazer um short triathlon (comprei uma bike road de entrada) e fui. Quase morri na natação com aquele tanto de gente. Completei e me apaixonei. Daquele momento em diante, treinar passou a fazer parte da minha rotina. Faltava treinar outros aspectos como alimentação, vida social, etc.

Há aproximadamente 1 ano atrás, fiz minha inscrição no Ironman (IM), meio na empolgação, só para ver se conseguiria. Não tinha lastro para tanto, o máximo que fiz, fora um long distance Pirassununga (depois fiz outro). Eu pensava o seguinte: bom, é o primeiro, eu não tenho família, filhos, posso me dedicar mais. Não pensei em desempenho nem nada, queria ir para conhecer e passear. A vida (profissional, etc) me permitia dedicação aos treinos naquele momento.

Até agora, falei muito de minha história e estou fugindo da prova em si....

Chegamos (eu e Fernanda, minha namorada), em Floripa na terça a noite, eu estava de férias, queria ir antes. Fui de carro, viagem cruel, passamos em Curitiba para deixar uma amiga e nos perdemos lá em decorrência de 1 saída que estava fechada. Resultado, mais de 12 horas de viagem. O caos para entrar em Floripa, mas chegamos. O deslumbramento é inevitável, Jurerê é fantástica, tudo muito bonito.

Ok, chegamos, colocamos os badulaques todos para fora. Fomos comer e já tinha gente para participar do IM. Reconhece-se facilmente pela blusa, tênis, boné, etc.
Na quarta continuei meus treinos com 1 hora de giro de bike, só vendo os lugares bacanas.

Aqui cabe um parêntese. Tive um problema pessoal muito forte, que quase me fez ir embora e abrir mão de tudo.

Na quinta, peguei o kit e teve treino de reconhecimento na natação. Ali encontrei com algumas pessoas conhecidas como o Dalton Cabral, o Dr. Fábio Russomano, o Eduardo Giovanetti, e conheci outros. Como sou novo no pedaço, ainda me sinto meio fora da tribo, mas não ligo. 

Nunca tinha nadado no mar e saí na muvuca para ver como era, não me senti mal em momento algum e nadei solto, muito tranquilo. Conversei com outros atletas sobre onde sair, onde ir, referências, etc. Foi bom para ganhar confiança.




Na sexta, perdi o congresso técnico de manhã, tinha combinado, na parte da tarde, com o Rodrigo da Ironguides (meu coach) de ir na palestra no Mark Allen (6 x campeão mundial de IM), em um hotel tão chique, mas tão chique, que fiquei com vergonha de entrar. Lá encontrei com a Aline, conheci o Cordella, vi o Rodrigo Roehnis (não quis incomodá-lo com mais perguntas, rs), vi um monte de triatleta profissional, o Rodrigo da Tri Sport, o Tony, entre outras pessoas feras. Foi sensacional, ouvir uma lenda do esporte, ele te contar o que sentia a cada momento da prova foi enriquecedor demais. Ganhei vários brindes, dentre eles, um relógio Timex show de bola. Mas fiquei cansado, não falo bem inglês, entendo legal, mas preciso prestar muita atenção, a cabeça fritou. Encontrei com a namorada e fomos na feirinha para esperar o jantar de massas. Não aguentei, saímos e fomos comer em outro lugar, por sinal o macarrão mais caro que já ingeri!

No sábado, teria o café da manhã com o Mark Allen para fechar as palestras e eu iria terminar de mostrar minha estratégia de prova ao Rodrigo. Foi muito bom, comi muito e dei preju lá.



Tracei a estratégia com o Rodrigo e umas coisas que ele me disse ficaram na cabeça: divirta-se (divertir nessa distância toda, tem jeito???), esquece o relógio para ver tempo de prova (pô, bem agora que tenho um relógio novinho), não teste nada diferente na alimentação (quero gastar na prova caramba, paguei ué), não empolgue na avenida búzios (empolgar? Eu vou arrastar...), e mais um monte de coisas que não precisa falar aqui. Me disse que estava preparado, era visível (eu parecia um zumbi). Conversei com quem eu pude e filtrei o que me poderia ser útil. Obrigado Aline pela colaboração na estratégia de alimentação e a barrinha que gruda para sempre nos dentes.

Tudo estava pronto, a questão final era, eu estava pronto? Apesar dos meses de treinos, na mudança na alimentação, na transformação do corpo (passei de 95 kg para 78 em cerca de 1 ano) o psicológico te prega peças jogando os problemas que eu estava vivendo a todo momento na minha cabeça. Nesse aspecto, mesmo com tudo isso, eu tenho algo em mim que talvez seja boa, eu vou lá e enfrento, não tenho receio, mesmo que pare no meio do caminho e peça para chamar minha mãe!

As dúvidas do que iria acontecer, misturada com as mensagens que recebi de um monte de gente, me fez escrever um desabafo (ou melhor tirar o meu da reta) no Facebook: "Aos amigos: não importa o que aconteça amanhã, o caminho percorrido para estar aqui foi extremamente enriquecedor para minha vida! Em todos os aspectos! Sendo aqui ou com os Solomans (que estão fazendo história), o objetivo é a diversão! Com seriedade, é claro.... entre altos e baixos, erros e acertos, vou largar amanhã com a certeza que minha vida já mudou há algum tempo, para melhor! Obrigado a todos que me ajudam diariamente, com um conselho, uma palavra! Especialmente Fernanda Borges que aguentou toda a jornada comigo! Um viva ao triathlon de longa distância. ... ao esporte de endurance! Farei de tudo para conseguir atravessar a chegada. .. quem quiser acompanhar ironmanlive.com meu número 631! Rezem por mim... rs... 

Percebe-se pelo que escrevi que estava com receio de não terminar a prova. Já tive de desistir uma vez e o sentimento é o pior que existe, não queria sentir aquilo de novo.

Dormi pensando na palavra "dosar", o tempo todo, não deixar doer (muito) os locais mais críticos. Digo isso, uma vez que passei 2 semanas com dor na lombar, no ombro, no joelho...... sei lá se era ansiedade, mas a farmácia nunca vendeu tanto salompas na vida. Ninguém queria ficar perto de mim por causa do cheiro.

Tudo arrumado, vamos para a transição. Relógio despertou as 4:00 am de domingo, eu levantei antes, as 3:50.

Tomei um cafezão, as gororobas para colocar na bike já estavam prontas. Ruim era carregar tudo aquilo.

A Prova

Chegando no transição, arrumei e olhei tudo de novo. A estratégia de deixar a sapatilha sobre a bike e colocá-la antes de sair para o percurso, foi por água abaixo, tive de clipar a sapatilha no pedal e colocar elástiquinho para facilitar. Como ia pedalar de meia, ia correr até a bike.

Fui para a praia com a Fer, agora sim já com roupa de borracha e tomando gororoba (accelerade com xtend) e água. Uma coisa que não comentei é que com essa hidratação constante nos últimos dias, eu fazia xixi de 15 em 15 minutos. Chegamos na largada, já lotada. Ia dar um mergulho mesmo estando escuro, aquecer. Fui lá e aproveitei para fazer um xixizinho. Umas 6:30 eu fui para o curralzinho da largada. Agora não tinha mais jeito.
Me posicionei à direita no meio da muvuca, onde 90% das pessoas fica, kkkk! Legal lá que tá todo mundo nervoso, aí rola um papo mais descontraído, tem uns que nem olham para o lado, mas a maioria dá risada. Conheci o Deco, que era o mais pilhado e depois vi que fez um provão.

O nascer do sol, com os helicópteros voando por lá, antes do toque da corneta é um momento mágico. Aproveitei para fazer uma oração, para pedir que nada de ruim acontecesse a ninguém, que todo mundo voltasse inteiro dessa jornada. Nesse momento me arrepiei.
Toca a buzina, todos saem feito loucos, mas alguns andam...eu já me posicionei para o lado direito e fui.... até a primeira bóia, muita pancadaria, mas eu não esquentava muito, em alguns momentos fazia mais força, outros controlava. O impressionante disso tudo, é que tinha muito medo dessa embate na água!

Fiz a primeira volta em 35 minutos mais ou menos (se largamos as 7, meu relógio marcava 7:35)... rs. Único parâmetro de tempo que eu tinha. Na bike joguei o relógio no modo regressivo de 30 em 30 minutos.

Lavei a boca na corridinha na areia e volto para segunda volta. Fiz pela direita também, o que talvez tenha me feito nadar um pouco mais (ou muito mais). Depois da 2 bóia, na hora de voltar, pensei que para ir rto e não pegar tanta correnteza teria de ir para o outro lado, lá fui eu atravessar a muvuca e me posicionar na esquerda agora. Deu certo, saí certinho no deck para o P12. Lá é uma loucura, galera ajudando a tirar a roupa de borracha.... que beleza! Tirei e fui para a T1, aí me perdi. As transições do IM são diferentes, mesmo tudo mentalizado, já fui procurar o número 530, o meu era 631. Aí fiquei doido, rsrsrsr! Uma barata tonta. Achei, troquei, coloquei meia e fui correndo até a bike (longe pacas). Novamente perdi ia para lá e para cá até a menina falar que meu número era 631.... porra, que mania desse 530. Achei e saí para pedalar, subi na bike rapidinho a saí devagar. Aí, comecei a ficar impressionado. Dos 2 lados da rua, lotado de gente assistindo, me senti um esportista de alto nível. Consegui calçar as sapatilhas certinho e já me preparava para fazer força. Só que até certo ponto, é muito difícil ultrapassar, muito estreito. Mas fui.
A estratégia era pegar água da prova para poder diluir minha mistura de accelerade com xtend, mais nada! Só que as garrafinhas que eles davam, não estavam fechadas adequadamente, voava água para todo lado, menos dentro do aerodrink. Ou seja, todo posto, diminuía para pegar água, o que fazia a média cair. Lá depois dos túneis, tive de parar para ir ao banheiro, muita vontade. Aconteceu mais 2 vezes isso, depois acho que normalizou. Preciso aprender a fazer xixi na bike, um bloqueio que tenho ainda....
Pedalei abaixo do que podia, uma vez que ia correr 42 km depois, sim, 42 km.... isso dava um nó na cabeça! Vi pelotes formados, principalmente quando cruzava com os primeiros colocados. Em alguns lugares, não tinha pelote, por que não tinha espaço, não dava nem para respeitar os 10m, era tão estreito que mal dava para não atropelar o cone.
Minha bike estava com a caixa de direção meio sem encaixe, o que dava uma sensação nas descidas e retornos que o guidão iria ceder, como já caí assim uma vez, controlava muito isso, descia muito cuidadoso. Errei algumas coisas, como pegar água e derrubar o que me fazia esperar mais um tempo para poder hidratar direito.
Chegar em Jurere era uma festa, difícil não empolgar, mas como não estava muito confiante com a bike tinha medo dos paralepípedos.
Continuei e depois do túnel na segunda volta, o vento estava animal...meu Deus, como o Rafael Pina falou "controle-se nessa parte". Eu pensava toda hora nas dicas do pessoal. E aumentava o giro. Aproveitava para alimentar.

Na última volta, chegando em Jurere já, tinha um retorno com mais um voltinha, po, achei que estava chegando na T2 já.

Depois entramos em Jurere, muita gente já correndo (estou acostumado com isso). Fiz a transição quase certinha, na hora de entregar a bike para o staff, quase caí...kkklk... ok, dessa vez acertei tudo e diminuí quase 3 minutos na transição. Truquei a meia e parti para corrida. Saí alucinado, mas não com meu tempo (que eu nem sabia direito, apenas o da bike, mas como tinha parado, ele também o tinha) e sim com as ruas. Meu Deus, como estava cheio, galera torcendo, gritando. Que vibe.

Fui tranquilo sempre pensando no controle. quando meu relógio apitava, era hora do lanche, andava no posto de hidratação e me alimentava, foi assim o tempo todo, na hora que não descia mais gel, ou estava muito ruim, mandava pepsi e tomava o xtend também. A subida de Canas é cruel, eu normalmente subiria correndo, gosto de subidas, mas lembrei que tinha muita prova ainda e subi andando. No caminho muita gente dando força, fazendo festa, números escritos no chão, faixas, eu fiquei impressionado. Não acreditava que estava no meio daquela festa.

Via gente conhecida, cumprimentava, falava no mínimo um "vamos", "tá bem". Quando entramos novamente em Jurere, pego minha pulseira e volto para as voltas. Pensava, ok, já falta menos, vamos lá. Por incrível que pareça as dores não me incomodavam, estavam lá, mas não ligava. O joelho direito jogava um pouco de água gelada nele de vez em quando.
Parei na special needs para reabastecer meus géis e garrafinha com xtend. Me enrolei lá, demorei uns 5 minutos para sair. Mas beleza, mais uma volta. Passo na av. Búzios a Fer me pergunta 275 vezes em questão de 15 segundo se eu estava bem, rs, respondi que sim, que estava tranquilo. Para não se preocupar. Encontro o Rodrigo Tosta, que me diz pra continuar daquele jeito que eu estava muito bem. Não ligava para tempo, mas na minha cabeça 12 horas era um tempo que eu gostaria de fazer. Sendo assim, passei 2 vezes de frente ao painel, na primeira vi que seria possível 12 horas, quando dei a volta e faltava 10km, olhei de novo e vi que era MUITO possível. Só não podia empolgar para não quebrar no finalzinho. Só que foi ao contrário, no km 30, lembrei do povo falando que todo mundo quebra, etc. Eu não, parece que me deu mais força, passei muita gente, corria fácil, comecei atá a apertar mais o passo. Corria como nunca corri. Ainda parei em alguns postos para comer e beber coca. Até comecei a rir quando me ofereceram sopa. Dei risada com o staff, falei "pô, to tão mal assim??? Sopa???", racharam o bico comigo lá! Isso é impagável....

Entrei na av Búzio de novo, agora para chegar, estava claro ainda (eu pensei "será que vou chegar de dia?"), mas aos poucos foi anoitecendo, quando faltam uns 500m um brother fala para mim é um cara do lado "força galera que vai sair um sub 11". Sub 11??? Caraca, ele não quis dizer 12??? E a frase do título vinha a minha mente toda hora "Dou you believe in miracles?" , lembrei da natação no frio, água gelada pacaraio, pedal com dor, festas de família ou de amigos que não fui, das amizades que enfraqueceram, do meu amigo que morreu....um resumo de minha vida em 500m. Pensava também "caramba, vou terminar uma maratona, nunca corri 42 km, caramba, uma maratona, que loucura, nunca consegui correr muito...." mas não era uma maratona normal, era a maratona do Ironman. Nisso aparece o Rodrigo Tosta e me fala, da um sprint que vai sair dentro das 11 horas.... quase falei p ele alongar a chegada que eu ainda aguentava. Corri muito forte no final, encontrei a Fernanda que teve de ir no meu pique e passamos a linha de chegada com 11:00:45 (oficial foi 11:00:59), eu não me emocionei tanto, era muita adrenalina do sprint, rs, só não acreditava que tinha terminado.

O Rodrigo me disse que ficaria satisfeito  se chegasse e falasse para ele que sobrou energia.... olha, sobrou viu, naquele ritmo, corria mais algum tempo! Em contrapartida, lembrei do texto do Bessa, onde ele dizia respeitar a prova seria não dar tudo? E o arrependimento depois? É verdade viu, mais um pouquinho, seria sub 11.... totalmente possível naquele momento! E se desse errado, eu saberia lidar com as consequências? Andar, ter câimbras, etc. Acho que é aí onde está o ponto do auto conhecimento onde você tem capacidade de avaliar se é possível forçar ou não.

Fui tomar soro só para não ficar mal depois, mas estava, impressionantemente, inteiro.

Depois li as mensagens no FB da galera acompanhando, etc...aí sim me emocionei... que orgulho ter pessoas torcendo por mim. Nossa, que orgulho.

Por fim, depois desse livro, só tenho a agradecer a todos. Principalmente Fer que me acompanha a dá força para continuar sempre. Ao Rodrigo Tosta que soube muito bem me conduzir, sem exageros e sem "mimimi"...rs! A todos os amigos que ao menos pensaram em mim naquele domingo, com certeza essa energia chegou até mim e me fez concluir a prova. 

Aos amigos triatletas que me deram dicas sensacionais, sem as quais não sei o que seria. 

OBRIGADO DE CORAÇÃO.....

E não é que eu consegui fazer uma maratona..... ops, um IRONMAN!!!!


Do you believe in miracles??? I do.....



Um comentário:

  1. EAI GUTO...
    TEM UM POST QUE GOSTO QUE DIZ ASSIM:
    MOTIVAÇÃO FAZ VOCE COMEÇAR...
    HABITO FAZ VOCE SEGUIR ADIANTE...

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