Vou começar
explicando o título do post. Eu sou um apaixonado por esporte desde que me
entendo por gente. Tive alguns períodos em que não praticava nada o que me fez
ganhar muito peso, mas sempre voltava, treinava, encarava o que vinha pela
frente, as risadas, o escárnio, o desdém, etc e voltava, principalmente a jogar
vôlei e tênis. Tinha um amigo irmão que me estimulava muito, que infelizmente
faleceu há 3 anos de acidente, o Mauro Vovô, um cara mais novo que eu que me ensinou
várias coisas. Meu interesse pelo vôlei se foi.
Precisava encontrar algo que me
tirasse do marasmo. Encontrei a corrida (a qual nunca fui muito fã). Comecei a
nadar também, no início não completava 4 voltas na piscina de 25 m sem parar.
Só que se querem que eu faça algo é só me provocar dizendo que não vou
conseguir.... bom, já dei uma fugida do assunto.
O filme, á o
filme. O título representa uma frase do filme Desafio no Gelo (Miracle) de
2004, o qual conta a história do time de hóquei no gelo dos USA, nas olimpíadas
de inverno de 1980, ápice da guerra fria. As olimpíadas seriam em solo
americano e os USA não ganhavam da URSS há algum tempo, mesmo com os
profissionais da NHL. Para piorar, colocaram universitários para jogar as
olimpíadas, temendo um enfraquecimento da liga profissional deles. Não vou
falar sobre tudo, mas é muito bom de se ver. Eu adoro histórias reais,
principalmente quando o esporte está envolvido, alguns exemplos: Estrada para a
Glória, Duelo de Titãs, We're Marshals, entre outros. Mas por que "do you
believe in miracles?", porque foi uma parte no final do jogo contra a URSS
onde, muito bem feito, a edição mesclou a filmagem com a transmissão da TV no
dia http://www.youtube.com/watch?v=Kp-j6GJJgJ8
. A transmissão oficial está aqui http://www.youtube.com/watch?v=qYscemhnf88
.
Essa frase
vêm à minha cabeça a todo momento em que estou passando por dificuldades. Não
sei por que! Ela me acompanhou desde a largada, até a chegada do Ironman:
"Dou you believe in miracles?"..... particularmente, naquele momento,
o milagre foi construído. Quem sabe disso? Quem acompanhou tudo o que
passei....
Nunca fui um
atleta de ponta, mas nunca fui um atleta ruim, sempre cumpri com minhas funções
de forma correta, honesta. Não que não gostasse de treinar nem nada, mas tinha
uma vida paralela (social, profissional) que eu não conseguia conciliar
direito. Sempre havia problemas. Ninguém queria entender, muito menos eu.
Mas, em abril
de 2011, resolvi fazer um short triathlon (comprei uma bike road de entrada) e
fui. Quase morri na natação com aquele tanto de gente. Completei e me
apaixonei. Daquele momento em diante, treinar passou a fazer parte da minha
rotina. Faltava treinar outros aspectos como alimentação, vida social, etc.
Há
aproximadamente 1 ano atrás, fiz minha inscrição no Ironman (IM), meio na
empolgação, só para ver se conseguiria. Não tinha lastro para tanto, o máximo
que fiz, fora um long distance Pirassununga (depois fiz outro). Eu pensava o
seguinte: bom, é o primeiro, eu não tenho família, filhos, posso me dedicar
mais. Não pensei em desempenho nem nada, queria ir para conhecer e passear. A
vida (profissional, etc) me permitia dedicação aos treinos naquele momento.
Até agora,
falei muito de minha história e estou fugindo da prova em si....
Chegamos (eu
e Fernanda, minha namorada), em Floripa na terça a noite, eu estava de férias,
queria ir antes. Fui de carro, viagem cruel, passamos em Curitiba para deixar
uma amiga e nos perdemos lá em decorrência de 1 saída que estava fechada.
Resultado, mais de 12 horas de viagem. O caos para entrar em Floripa, mas
chegamos. O deslumbramento é inevitável, Jurerê é fantástica, tudo muito
bonito.
Ok, chegamos,
colocamos os badulaques todos para fora. Fomos comer e já tinha gente para
participar do IM. Reconhece-se facilmente pela blusa, tênis, boné, etc.
Na quarta
continuei meus treinos com 1 hora de giro de bike, só vendo os lugares bacanas.
Aqui cabe um
parêntese. Tive um problema pessoal muito forte, que quase me fez ir embora e
abrir mão de tudo.
Na quinta,
peguei o kit e teve treino de reconhecimento na natação. Ali encontrei com
algumas pessoas conhecidas como o Dalton Cabral, o Dr. Fábio Russomano, o
Eduardo Giovanetti, e conheci outros. Como sou novo no pedaço, ainda me sinto
meio fora da tribo, mas não ligo.
Nunca tinha nadado no mar e saí na muvuca
para ver como era, não me senti mal em momento algum e nadei solto, muito
tranquilo. Conversei com outros atletas sobre onde sair, onde ir, referências,
etc. Foi bom para ganhar confiança.
Na sexta,
perdi o congresso técnico de manhã, tinha combinado, na parte da tarde, com o
Rodrigo da Ironguides (meu coach) de ir na palestra no Mark Allen (6 x campeão
mundial de IM), em um hotel tão chique, mas tão chique, que fiquei com vergonha
de entrar. Lá encontrei com a Aline, conheci o Cordella, vi o Rodrigo Roehnis
(não quis incomodá-lo com mais perguntas, rs), vi um monte de triatleta
profissional, o Rodrigo da Tri Sport, o Tony, entre outras pessoas feras. Foi
sensacional, ouvir uma lenda do esporte, ele te contar o que sentia a cada
momento da prova foi enriquecedor demais. Ganhei vários brindes, dentre eles,
um relógio Timex show de bola. Mas fiquei cansado, não falo bem inglês, entendo
legal, mas preciso prestar muita atenção, a cabeça fritou. Encontrei com a
namorada e fomos na feirinha para esperar o jantar de massas. Não aguentei,
saímos e fomos comer em outro lugar, por sinal o macarrão mais caro que já
ingeri!
No sábado,
teria o café da manhã com o Mark Allen para fechar as palestras e eu iria
terminar de mostrar minha estratégia de prova ao Rodrigo. Foi muito bom, comi
muito e dei preju lá.
Tracei a
estratégia com o Rodrigo e umas coisas que ele me disse ficaram na cabeça:
divirta-se (divertir nessa distância toda, tem jeito???), esquece o relógio
para ver tempo de prova (pô, bem agora que tenho um relógio novinho), não teste
nada diferente na alimentação (quero gastar na prova caramba, paguei ué), não
empolgue na avenida búzios (empolgar? Eu vou arrastar...), e mais um monte de
coisas que não precisa falar aqui. Me disse que estava preparado, era visível
(eu parecia um zumbi). Conversei com quem eu pude e filtrei o que me poderia
ser útil. Obrigado Aline pela colaboração na estratégia de alimentação e a
barrinha que gruda para sempre nos dentes.
Tudo estava
pronto, a questão final era, eu estava pronto? Apesar dos meses de treinos, na
mudança na alimentação, na transformação do corpo (passei de 95 kg para 78 em
cerca de 1 ano) o psicológico te prega peças jogando os problemas que eu estava
vivendo a todo momento na minha cabeça. Nesse aspecto, mesmo com tudo isso, eu
tenho algo em mim que talvez seja boa, eu vou lá e enfrento, não tenho receio,
mesmo que pare no meio do caminho e peça para chamar minha mãe!
As dúvidas do
que iria acontecer, misturada com as mensagens que recebi de um monte de gente,
me fez escrever um desabafo (ou melhor tirar o meu da reta) no Facebook: "Aos amigos: não importa o que
aconteça amanhã, o caminho percorrido para estar aqui foi extremamente
enriquecedor para minha vida! Em todos os aspectos! Sendo aqui ou com os
Solomans (que estão fazendo história), o objetivo é a diversão! Com seriedade,
é claro.... entre altos e baixos, erros e acertos, vou largar amanhã com a
certeza que minha vida já mudou há algum tempo, para melhor! Obrigado a todos que me ajudam
diariamente, com um conselho, uma palavra! Especialmente Fernanda Borges que aguentou toda a
jornada comigo! Um viva ao triathlon de longa distância. ... ao esporte de
endurance! Farei de tudo para conseguir atravessar a chegada. .. quem quiser
acompanhar ironmanlive.com meu número 631! Rezem por mim... rs... ”
Percebe-se
pelo que escrevi que estava com receio de não terminar a prova. Já tive de
desistir uma vez e o sentimento é o pior que existe, não queria sentir aquilo
de novo.
Dormi
pensando na palavra "dosar", o tempo todo, não deixar doer (muito) os
locais mais críticos. Digo isso, uma vez que passei 2 semanas com dor na
lombar, no ombro, no joelho...... sei lá se era ansiedade, mas a farmácia nunca
vendeu tanto salompas na vida. Ninguém queria ficar perto de mim por causa do
cheiro.
Tudo
arrumado, vamos para a transição. Relógio despertou as 4:00 am de domingo, eu
levantei antes, as 3:50.
Tomei um
cafezão, as gororobas para colocar na bike já estavam prontas. Ruim era
carregar tudo aquilo.
A Prova
Chegando no
transição, arrumei e olhei tudo de novo. A estratégia de deixar a sapatilha
sobre a bike e colocá-la antes de sair para o percurso, foi por água abaixo,
tive de clipar a sapatilha no pedal e colocar elástiquinho para facilitar. Como
ia pedalar de meia, ia correr até a bike.
Fui para a
praia com a Fer, agora sim já com roupa de borracha e tomando gororoba
(accelerade com xtend) e água. Uma coisa que não comentei é que com essa
hidratação constante nos últimos dias, eu fazia xixi de 15 em 15 minutos.
Chegamos na largada, já lotada. Ia dar um mergulho mesmo estando escuro,
aquecer. Fui lá e aproveitei para fazer um xixizinho. Umas 6:30 eu fui para o
curralzinho da largada. Agora não tinha mais jeito.
Me posicionei
à direita no meio da muvuca, onde 90% das pessoas fica, kkkk! Legal lá que tá
todo mundo nervoso, aí rola um papo mais descontraído, tem uns que nem olham
para o lado, mas a maioria dá risada. Conheci o Deco, que era o mais pilhado e
depois vi que fez um provão.
O nascer do
sol, com os helicópteros voando por lá, antes do toque da corneta é um momento
mágico. Aproveitei para fazer uma oração, para pedir que nada de ruim
acontecesse a ninguém, que todo mundo voltasse inteiro dessa jornada. Nesse
momento me arrepiei.
Toca a
buzina, todos saem feito loucos, mas alguns andam...eu já me posicionei para o
lado direito e fui.... até a primeira bóia, muita pancadaria, mas eu não
esquentava muito, em alguns momentos fazia mais força, outros controlava. O
impressionante disso tudo, é que tinha muito medo dessa embate na água!
Fiz a
primeira volta em 35 minutos mais ou menos (se largamos as 7, meu relógio
marcava 7:35)... rs. Único parâmetro de tempo que eu tinha. Na bike joguei o relógio
no modo regressivo de 30 em 30 minutos.
Lavei a boca na
corridinha na areia e volto para segunda volta. Fiz pela direita também, o que
talvez tenha me feito nadar um pouco mais (ou muito mais). Depois da 2 bóia, na
hora de voltar, pensei que para ir rto e não pegar tanta correnteza teria de ir
para o outro lado, lá fui eu atravessar a muvuca e me posicionar na esquerda
agora. Deu certo, saí certinho no deck para o P12. Lá é uma loucura, galera
ajudando a tirar a roupa de borracha.... que beleza! Tirei e fui para a T1, aí
me perdi. As transições do IM são diferentes, mesmo tudo mentalizado, já fui
procurar o número 530, o meu era 631. Aí fiquei doido, rsrsrsr! Uma barata
tonta. Achei, troquei, coloquei meia e fui correndo até a bike (longe pacas). Novamente
perdi ia para lá e para cá até a menina falar que meu número era 631.... porra,
que mania desse 530. Achei e saí para pedalar, subi na bike rapidinho a saí
devagar. Aí, comecei a ficar impressionado. Dos 2 lados da rua, lotado de gente
assistindo, me senti um esportista de alto nível. Consegui calçar as sapatilhas
certinho e já me preparava para fazer força. Só que até certo ponto, é muito
difícil ultrapassar, muito estreito. Mas fui.
A estratégia
era pegar água da prova para poder diluir minha mistura de accelerade com xtend,
mais nada! Só que as garrafinhas que eles davam, não estavam fechadas
adequadamente, voava água para todo lado, menos dentro do aerodrink. Ou seja,
todo posto, diminuía para pegar água, o que fazia a média cair. Lá depois dos
túneis, tive de parar para ir ao banheiro, muita vontade. Aconteceu mais 2
vezes isso, depois acho que normalizou. Preciso aprender a fazer xixi na bike,
um bloqueio que tenho ainda....
Pedalei
abaixo do que podia, uma vez que ia correr 42 km depois, sim, 42 km.... isso
dava um nó na cabeça! Vi pelotes formados, principalmente quando cruzava com os
primeiros colocados. Em alguns lugares, não tinha pelote, por que não tinha
espaço, não dava nem para respeitar os 10m, era tão estreito que mal dava para
não atropelar o cone.
Minha bike
estava com a caixa de direção meio sem encaixe, o que dava uma sensação nas
descidas e retornos que o guidão iria ceder, como já caí assim uma vez,
controlava muito isso, descia muito cuidadoso. Errei algumas coisas, como pegar
água e derrubar o que me fazia esperar mais um tempo para poder hidratar
direito.
Chegar em
Jurere era uma festa, difícil não empolgar, mas como não estava muito confiante
com a bike tinha medo dos paralepípedos.
Continuei e
depois do túnel na segunda volta, o vento estava animal...meu Deus, como o
Rafael Pina falou "controle-se nessa parte". Eu pensava toda hora nas
dicas do pessoal. E aumentava o giro. Aproveitava para alimentar.
Na última
volta, chegando em Jurere já, tinha um retorno com mais um voltinha, po, achei
que estava chegando na T2 já.
Depois
entramos em Jurere, muita gente já correndo (estou acostumado com isso). Fiz a
transição quase certinha, na hora de entregar a bike para o staff, quase
caí...kkklk... ok, dessa vez acertei tudo e diminuí quase 3 minutos na
transição. Truquei a meia e parti para corrida. Saí alucinado, mas não com meu
tempo (que eu nem sabia direito, apenas o da bike, mas como tinha parado, ele
também o tinha) e sim com as ruas. Meu Deus, como estava cheio, galera
torcendo, gritando. Que vibe.
Fui tranquilo
sempre pensando no controle. quando meu relógio apitava, era hora do lanche,
andava no posto de hidratação e me alimentava, foi assim o tempo todo, na hora
que não descia mais gel, ou estava muito ruim, mandava pepsi e tomava o xtend
também. A subida de Canas é cruel, eu normalmente subiria correndo, gosto de
subidas, mas lembrei que tinha muita prova ainda e subi andando. No caminho
muita gente dando força, fazendo festa, números escritos no chão, faixas, eu
fiquei impressionado. Não acreditava que estava no meio daquela festa.
Via gente
conhecida, cumprimentava, falava no mínimo um "vamos", "tá
bem". Quando entramos novamente em Jurere, pego minha pulseira e volto
para as voltas. Pensava, ok, já falta menos, vamos lá. Por incrível que pareça
as dores não me incomodavam, estavam lá, mas não ligava. O joelho direito
jogava um pouco de água gelada nele de vez em quando.
Parei na
special needs para reabastecer meus géis e garrafinha com xtend. Me enrolei lá,
demorei uns 5 minutos para sair. Mas beleza, mais uma volta. Passo na av.
Búzios a Fer me pergunta 275 vezes em questão de 15 segundo se eu estava bem,
rs, respondi que sim, que estava tranquilo. Para não se preocupar. Encontro o
Rodrigo Tosta, que me diz pra continuar daquele jeito que eu estava muito bem.
Não ligava para tempo, mas na minha cabeça 12 horas era um tempo que eu
gostaria de fazer. Sendo assim, passei 2 vezes de frente ao painel, na primeira
vi que seria possível 12 horas, quando dei a volta e faltava 10km, olhei de
novo e vi que era MUITO possível. Só não podia empolgar para não quebrar no
finalzinho. Só que foi ao contrário, no km 30, lembrei do povo falando que todo
mundo quebra, etc. Eu não, parece que me deu mais força, passei muita gente,
corria fácil, comecei atá a apertar mais o passo. Corria como nunca corri.
Ainda parei em alguns postos para comer e beber coca. Até comecei a rir quando
me ofereceram sopa. Dei risada com o staff, falei "pô, to tão mal assim???
Sopa???", racharam o bico comigo lá! Isso é impagável....
Entrei na av
Búzio de novo, agora para chegar, estava claro ainda (eu pensei "será que
vou chegar de dia?"), mas aos poucos foi anoitecendo, quando faltam uns
500m um brother fala para mim é um cara do lado "força galera que vai sair
um sub 11". Sub 11??? Caraca, ele não quis dizer 12??? E a frase do título
vinha a minha mente toda hora "Dou you believe in miracles?" ,
lembrei da natação no frio, água gelada pacaraio, pedal com dor, festas de
família ou de amigos que não fui, das amizades que enfraqueceram, do meu amigo
que morreu....um resumo de minha vida em 500m. Pensava também "caramba,
vou terminar uma maratona, nunca corri 42 km, caramba, uma maratona, que
loucura, nunca consegui correr muito...." mas não era uma maratona normal,
era a maratona do Ironman. Nisso aparece o Rodrigo Tosta e me fala, da um
sprint que vai sair dentro das 11 horas.... quase falei p ele alongar a chegada
que eu ainda aguentava. Corri muito forte no final, encontrei a Fernanda que
teve de ir no meu pique e passamos a linha de chegada com 11:00:45 (oficial foi
11:00:59), eu não me emocionei tanto, era muita adrenalina do sprint, rs, só
não acreditava que tinha terminado.
O Rodrigo me
disse que ficaria satisfeito se chegasse
e falasse para ele que sobrou energia.... olha, sobrou viu, naquele ritmo,
corria mais algum tempo! Em contrapartida, lembrei do texto do Bessa, onde ele
dizia respeitar a prova seria não dar tudo? E o arrependimento depois? É
verdade viu, mais um pouquinho, seria sub 11.... totalmente possível naquele
momento! E se desse errado, eu saberia lidar com as consequências? Andar, ter câimbras,
etc. Acho que é aí onde está o ponto do auto conhecimento onde você tem capacidade
de avaliar se é possível forçar ou não.
Fui tomar
soro só para não ficar mal depois, mas estava, impressionantemente, inteiro.
Depois li as
mensagens no FB da galera acompanhando, etc...aí sim me emocionei... que
orgulho ter pessoas torcendo por mim. Nossa, que orgulho.
Por fim,
depois desse livro, só tenho a agradecer a todos. Principalmente Fer que me
acompanha a dá força para continuar sempre. Ao Rodrigo Tosta que soube muito
bem me conduzir, sem exageros e sem "mimimi"...rs! A todos os amigos
que ao menos pensaram em mim naquele domingo, com certeza essa energia chegou
até mim e me fez concluir a prova.
Aos amigos triatletas que me deram dicas
sensacionais, sem as quais não sei o que seria.
OBRIGADO DE CORAÇÃO.....
E não é que
eu consegui fazer uma maratona..... ops, um IRONMAN!!!!
Do you believe in miracles??? I do.....